
30 janeiro 2010


este é o endereço em que estamos compondo nosso blog com as atividades do curso;
gostando, divulguem e ponham no marcador
abs
amilton e turma
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29 janeiro 2010
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20 janeiro 2010
14 janeiro 2010
Mostra Kene: A arte do desenho indígena
Conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a relatividade dos valores que estão enraizados nos seus modos de pensar e agir, que pode criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio e favorecer abertura à riqueza e à diversidade da imaginação humana. Além disso, torna-se capaz de perceber sua realidade cotidiana mais vivamente, reconhecendo objetos e formas que estão à sua volta, no exercício de uma observação crítica do que existe na sua cultura, podendo criar condições para uma qualidade de vida melhor.
(BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Fundamental: Artes. Brasília: MEC /SEF, 1997.)
Kenes é como os povos indígenas da família lingüística pano denominam seus desenhos, os grafismos que marcam sua pele e seu artesanato.
Entre os huni kuin (kaxinawá), esses grafismos foram trazidos da natureza pelas mulheres que aprenderam a tecelagem do algodão. Conta-se que a Jibóia que trouxe esse conhecimento para uma das tecelãs huni kuin.
Tido como um patrimônio da cultura regional, realizamos essa mostra como resultado das atividades da disciplina Fundamentos do Ensino da Arte.
Turma do 6° período de Pedagogia e
Professor Amilton Pelegrino de Mattos
04 janeiro 2010


Fui transportado num segundo para as cenas de Madadayo, o filme de Akira Kurosawa. Um professor que vivia cercado, anos após anos, pelos seus alunos e alunas. E eles sempre lhes perguntavam se ele estava pronto para partir, para morrer. E ele sempre dizia “ainda não” (madadayo). Uma das cenas finais é sua morte e a reminiscência de uma cena de infância, na qual brinca de esconde-esconde e um dos garotos pergunta se já está pronto e ele diz: “ainda não”.
Tudo isso é um artesanato existencial. Então, posso entender porque os adultos, inclusive muitos educadores, costumam ter uma visão enfadonha ou utilitária do brincar. Vivem no espaço-tempo da ausência: uma interioridade absoluta (um monólogo interior infindável) que os aprisiona e os impede de viver na intimidade do fora (Blanchot). Uma exterioridade sem experiência e uma experiência sem contato com o corpo e o entorno.
Num minuto, uma das meninas me viu: minhas costas haviam me denunciado. Como dizem Deleuze e Guattari: “Haverá sempre uma percepção mais fina do que a sua, uma percepção do seu imperceptível…”