28 junho 2012

21 junho 2012

 governador do acre, sebastiao viana, lanca o petroleo sustentavel na rio + 20

18 junho 2012



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07 junho 2012

Aprofundando a experiência iniciada em Yanomami: O Espírito da Floresta, exposição que promoveu um cruzamento inédito de artistas em torno da experiência yanomami de mundo e contato com “o outro mundo”, a Fundação Cartier para a Arte Contemporânea nos apresenta um novo enigma em forma de exposição.

Tal como na primeira exposição, aqui também a relação entre arte e antropologia elabora problemas inéditos do encontro entre tradições culturais e a contemporaneidade e libera as linhas de fuga da multiplicidade num planeta cada vez mais assombrado pela homogeneização.

Desta vez o encontro é de uma grande variedade de artistas e culturas dando voz a uma multiplicidade de perspectivas e expressões (animais, vegetais, espíritos), o que resulta num multifacetado expressivo de pinturas, desenhos, esculturas, cerâmicas, vídeos. A experiência vertiginosa, para além dessa malha expressiva, se deve ao foco da exposição que se propõem trazer à tona além de artistas e processos criativos, uma nova maneira de colocar sua história pessoal e a cultura da qual sua produção pode ser considerada como uma fresta.

Assim é para o caso das obras expostas pelo Grupo de Jovens Artistas-Desenhistas Huni Kuin do Jordão. Povo indígena da floresta amazônica, situados na fronteira Brasil-Peru, os Huni Kuin apresentam os desenhos que recriam as músicas tradicionais cantadas durante as sessões de xamanismo nas quais comungam da milenar bebida ayahuaska.

Como se percebe, os desenhos não consistem num produto em si mesmo. Funcionam como porta de entrada ou convite de uma extensa rede expressiva que articula sons, sentidos, visualidades, estados alterados de consciência, tradição e criação.

O trabalho do Grupo de Artistas iniciou-se com a pesquisa das músicas tradicionais da ayahuaska que vem sendo feita por Ibã Huni Kuin junto aos txanas (velhos cantores) de sua aldeia e de outras aldeias do povo Huni Kuin. Essas músicas já estavam em vias de desaparecer quando Ibã começou o seu registro na década de oitenta junto a seu pai Tuin Huni Kuin. Desde 2009 que Bane Huni Kuin, filho de Ibã e professor na aldeia Mae Bena, vem realizando essa transcriação das músicas na expressão visual. Desenhos, músicas e vídeos podem ser experimentados no site do projeto: www.nixi-pae.blogspot.com

02 junho 2012