27 maio 2011

pura poesia
pura


...como disse uma vez ao amilton, deleuze para mim, quando leio (em particular diálogos, com claire parnet), é uma espécie de música que gosto de ouvir, que tem uma familiaridade íntima, que sinto e não sei dizer; gosto; a leitura do evc, encontrando deleuze na antropologia pós-'pós, é, deve ser, bacana, mas como não li tudo que ele cita, curto mais as partes que ele vai no deleuze mesmo, mesmo sem entender; ando apreciando a arte de ler sem entender, ir lendo...

26 maio 2011

 camisetas orgânicas

quem vai querer...






17 maio 2011


vejo a poesia concreta diretamente engajada com as práticas da poesia de vanguarda, experimental ou - como será talvez mais adequado chamá-la - poesia de invenção; (...) em confronto com os poetas que pound denominava de "masters", "diluters", etc, os praticantes da poesia concreta se situam ou aspiram a se situar, programaticamente, na categoria dos "inventors", ou seja, os que estão engajados na perquirição de novas formas; (...) para mim, o marco divisório da linguagem poética de invenção, na modernidade, é a obra un coup de dés de mallarmé (1897), o poema concebido intersemioticamente como estrutura fragmentária ("subdivisions prismatiques de l'Idée"), na confluência do painel visual e da partitura musical; (...) constituiu, no mínimo, um movimento importante para manter acesa a ideologia revolucionária da experimentação permanente e autônoma e redefinir a atuação da vanguarda na 2ª metade do século, assumindo-a sob a categoria de "poesia de invenção" (em contraste com a mais palatável "poesia de expressão") como resistência à massificação e à banalização impostas aos novos meios de comunicação e ao imobilismo da literatura convencional;

(augusto de campos, 1995)

13 maio 2011

 jordão 2011



cantos e desenhos
 jordão 2011
 



e os desenhos vão saindo
 jordão 2011



os desenhos começam a emergir



preparando o espaço


apontando o lápis
 jordão 2011


rio tarauacá
 jordão 2011





a viagem por terra