06 fevereiro 2009


gastos de viagem

05/02

1 passagem do ônibus cruzeiro do sul – tarauacá = R$ 40,00
1 cacho de bananas = R$ 2,00
2 tacacás = R$ 4,00
2 cartões telefônicos (40 unidades) = R$ 12,00
1 pernoite (novo hotel) = R$ 30,00


06/02

1 caneca esmaltada = R$ 2,00
1 colher = R$ 2,00
1 faca = R$ 2,00
1 isqueiro = R$ 2,50
5 águas minerais = R$ 5,00
1 mosquiteiro = R$ 25,00
1 capa de chuva = R$ 25,00
2 sacos 60 kg = R$ 4,00
3 águas de coco = R$ 4,50
1 pernoite = R$ 30,00
10 litros de óleo queimado (tarauacá-ti praia do carapanã) = R$ 27,00

04 fevereiro 2009


o sábio

'tomar consciência (...) do que se sabe mais'
evidência
realizar – real
morte=estar vivo
[necro]mancia
mortos
realizar a morte: intensidade do 'vivo'

letras e ritos: cotidiano

'porque, do 'caminho', como se sabe, não se 'ouve falar' ' (p.77)

através das letras e dos ritos

(intensidade do não-dito)
fazer x falar
(o não-objeto e o segredo
estatutos do segredo no conhecimento indígena
misticismo e superstição)

'tensão entre a extensão e seu contrário'
caminho a realizar (infinito)

dificuldade para realizar
(identificação)

o inapreensível: 'justo meio'

caminho do sábio: lógica da perfeita adaptação
(assimilação)

fundo de imanência: inobjetivável

'objeto de discurso'
clivagem?

aquilo de que provem o caminho

devir
scapar (78, 79)
' 'se não prestarmos atenção, deixamos escapar' '

'enquanto o que não conhecemos ignoramos, o que não realizamos nos escapa' (p.79)

heráclito (p.79)

ensina, expõe

ajuda a realiza-lo

preocupação assídua, sem se preocupar

esforço e capacidade

o agenciamento enquanto processo tem como chave a subjetivação enquanto processo;
produzir conhecimento consiste numa ruptura política central para o marxismo;
trata-se de produzir história, e não de naturaliza-la de forma alienada, história hegemônica de estado;
no entanto, a história é uma ilusão, a não ser a história universal das contingências, que consiste justamente na dissolução da história como sempre foi entendida, isto é, 'disposição valorativa e transcendental de fatos em si', e não como produtora, mutuamente, de fato e subjetividades, isto é, agenciamento processual;
a ruptura a sociologia do conhecimento marxista limita-se a uma ruptura no nível daquilo que foi chamado de ideologia, essa miragem, denunciada por foucault ao longo de seu trabalho, da relação entre saber e história;
não se tratava no entanto de romper com as histórias, ou com a história das contingências, tratava-se de romper com 'a' história, o que implicava romper com a imagem do conhecimento inerente ou circunscrita ao conhecimento histórico;
a história não se situa aquém [ou além] do conhecimento, ela se faz conhecimento, como concepções tal diversas como enunciado, discurso, autor etc permitem elaborar;
o penamento histórico fez parte da história do pensamento e se tornou um apareho de estado por excelência, ainda muito utilizado na sociedades pós-históricas do globalismo;

o agenciamento faz rizoma, portanto, com a subjetivação como processo e relação, e faz rizoma com a noção de 'produção' conceituada em anti-édipo;
a noção de produção, por estar vinculada ao imaginário ou território marxista, deixa a desejar quanto à sensibilidade à subjetivação pura do processo em vez da subjetividade produzida como produto e apropriada como mercadoria, problema central das minorias e do revolucionário, apropriados e gangrenados como mercadoria;
o agenciamento libera a linha de fuga dos devires minoritários, o devir-revolucionário, neutralizando o sujeito transcendental e histórico do marxismo que nos conduz a revolução comportada do partidos de esquerda;