18 julho 2011


 Encontros Aflora
Práticas criativas da antropologia indígena
Amilton Pelegrino de Mattos
15 de julho de 2011 no núcleo Aflora - UFAC - Rio Branco


Formação em Agroecologia

Professores do Campus Floresta aprovam o projeto “Formação em Agroecologia de Jovens Extensionistas da Mesorregião do Vale do Juruá-AC”.

O projeto, contemplado no Edital MDA/SAF/CNPq – Nº 58/2010, visa à criação e consolidação de grupos de agroecologia em Instituições de Ensino Superior.

Participam do projeto os professores MSc. Elízio Frade Junior, Dra. Eliane de Oliveira, Eduardo Pacca Luna Mattar, MSc. Augusto Nagy, Francesca Salla e MSc. Valquíria Garrote, que lecionam nos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal, Biologia, Enfermagem e Formação Docente Indígena.

A equipe executora apresenta concepção multidisciplinar e, além de pesquisas na área de agroecologia, também desenvolve ações de extensão rural através do Programa de Extensão Rural da Amazônia Ocidental - PROERA -, no Projeto de Desenvolvimento Sustentável - PDS - Jamil Jereissati.

O PROERA busca a melhoria das condições de vida das populações rurais através da facilitação do acesso destas às políticas públicas disponíveis. Entre as ações no PDS destacam-se o diagnóstico e planejamento participativo, a elaboração de projetos produtivos para obtenção do crédito Instalação na Modalidade Fomento, a recuperação ambiental em projetos de assentamento, além de ações na área de saúde comunitária (mulher e criança) desenvolvidas pelos Prof. Cristiano Gil Regis e Alexsandra Pinheiro da Costa.

Tais ações e Projeto são respaldadas por termos de cooperação técnica firmados entre a UFAC e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e a Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul. Tal parceria está permitindo com que os alunos do Campus Floresta desenvolvam atividades práticas de Pesquisa e Extensão, discutindo a realidade da agricultura familiar e o desenvolvimento de tecnologia (agroecológica) apropriada para região.

Com a aprovação desse novo projeto busca-se como principal objetivo o fortalecimento e a consolidação de um grupo de referência de Agroecologia no Campus Floresta, enfocando principalmente a formação integrada à ação-reflexão da agroecologia a partir do contexto local, envolvendo tanto os docentes e discentes como profissionais externos e produtores.

O projeto será desenvolvido em duas etapas paralelas e complementares: (I) o desenvolvimento de um programa de formação dos envolvidos no processo de extensão agroecológica e (II) planejamento e execução dos cursos no PDS Jamil Jereissati contando com a participação de técnicos extensionistas estaduais lotados no município de Cruzeiro do Sul.

O programa de formação prevê a participação dos docentes e produtores em cursos, assim como visitas técnicas em instituições de referência em Agroecologia no país e no exterior, como, por exemplo, o CATIE na Costa Rica. Além disso, prevê o intercâmbio de estudantes com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e EMBRAPA Agroecologia.

Ainda dentro do escopo do projeto estão previstas as seguintes metas: diagnóstico e aplicação de 210 créditos de fomento, Plano de Desenvolvimento do Assentamento do PDS Jamil Jereissati construído com participação da comunidade, desenvolvimento de dois vídeos, criação do site do grupo de agroecologia, acervo bibliográfico e seminário com a participação de instituições e pesquisadores externos na área de agroecologia.

12 julho 2011

Assim, observa-se já há algum tempo um deslocamento
do foco de interesse, nas ciências humanas, para processos
semióticos como a metonímia, a indicialidade e a literalidade — três
modos de recusar a metáfora e a representação (a metáfora como
essência da representação),de privilegiar a pragmática sobre a semântica,
e de valorizar a parataxe sobre a sintaxe (a coordenação sobre a
subordinação). A “virada lingüística” que, no século passado, foi o foco
virtual de convergência de temperamentos,projetos e sistemas filosóficos
tão diversos,parece estar começando a virar para outros lados,
para longe da lingüística e, até certo ponto, da linguagem enquanto
macroparadigma antropológico: as ênfases acima sugeridas mostram
como as linhas de escape da linguagem como modelo foram sendo
divisadas de dentro mesmo do modelo da linguagem.

filiação intensiva e aliança demoníaca
eduardo viveiros de castro

desenho: bane huni kuin (cleiber pinheiro sales)
saudações prezados amigos

encaminho o tema e resumo de minha apresentação na próxima sexta às 18:00 na sala de reuniões da UFAC (ciências sociais/comunicação);

até lá
abraço
amilton pelegrino mattos





Práticas criativas na antropologia indígena

Pretendo compartilhar, desde as experiência no Curso de formação docente para indígenas, principalmente aquelas que me enveredaram pelo Projeto Espírito da floresta, coordenado por Ibã Huni Kuin, as maneiras com que temos lidado com os temas pertinentes ao grupo de pesquisa Aflora, tais como diálogo de conhecimentos na universidade da floresta, encontros indígenas e processos de subjetivação.
A intenção é proporcionar um diálogo a respeito de práticas criativas que destaquem a dimensão antropológica das pesquisas indígenas desde a área de linguagens e artes. 

desenho: bane huni kuin (cleiber pinheiro sales)



 http://nixi-pae.blogspot.com/
desenhos: kistin huni kuin, iran huni kuin e bane huni kuin