10 setembro 2013

simpósio linguagens e identidades
A violência contra os povos indígenas é um marco histórico no cenário político do Brasil contemporâneo. É assim, neste contexto de guerra, que se torna urgente para esses povos contratacar em campos de batalha que proporcionam a criação de mundos possíveis. Frentes como o pensamento (dito) antropológico, as artes ou a chamada educação (oficial) tem servido como trincheira na criação de interessantes experiências de interação entre indígenas e não-indígenas no Acre. Projetos que configuram alianças de saberes e tecnologias, para além da polarização que supõe indígenas de um lado e “brancos” de outro, emergem como máquinas de guerra que proporcionam territórios existenciais outros. Neste grupo de trabalho propomos a apresentação de experiências que abordem possibilidades criativas dos encontros, composições entre indígenas e não-indígenas. Esses trabalhos apontam para a problematização de questões éticas, políticas, estéticas, metodológicas, jurídicas e do campo da subjetividade (identidades).

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