
a cena do filme é, certamente, inspirada nessa foto;
pollock ainda pinta suas telas expressionistas;
ao acaso, derrama tinta no chão, ao lado do pé;
quando vê e percebe o que vê, passa a lançar as linhas de tinta pela tela;
o entre é o que interessa;
o que se passa entre;
o poder da repetição gerar ou mover a diferença;
entre uma obra e outra, entre uma composição e outra, entre uma aula e outra, entre um curso e outro somos atravessados por esse entre;
besteira agora, querer buscar o a mais da obra em sua aura ou o que o valha;
não se trata de mística, de fetichizar a obra;
a obra é um portal que possibilita a travessia;
o que interessa é a travessia;
envelhecer em arte, em seu duplo sentido, ainda é um problema;
estagnar-se é usar a repetição contra si, absorver a diferença em favor da repetição estéril (por falta de um nome melhor);
por aí vai...
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