30 janeiro 2010


a cena do filme é, certamente, inspirada nessa foto;

pollock ainda pinta suas telas expressionistas;

ao acaso, derrama tinta no chão, ao lado do pé;

quando vê e percebe o que vê, passa a lançar as linhas de tinta pela tela;

o entre é o que interessa;

o que se passa entre;

o poder da repetição gerar ou mover a diferença;

entre uma obra e outra, entre uma composição e outra, entre uma aula e outra, entre um curso e outro somos atravessados por esse entre;


besteira agora, querer buscar o a mais da obra em sua aura ou o que o valha;

não se trata de mística, de fetichizar a obra;

a obra é um portal que possibilita a travessia;

o que interessa é a travessia;


envelhecer em arte, em seu duplo sentido, ainda é um problema;

estagnar-se é usar a repetição contra si, absorver a diferença em favor da repetição estéril (por falta de um nome melhor);


por aí vai...



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