18 setembro 2010
11 setembro 2010
O TYGRE
Tradução: Augusto de Campos
Tygre! Tygre! Brilho, brasa
que a furna noturna abrasa,
que olho ou mão armaria
tua feroz symmetrya?
Em que céu se foi forjar
o fogo do teu olhar?
Em que asas veio a chamma?
Que mão colheu esta flamma?
Que força fez retorcer
em nervos todo o teu ser?
E o som do teu coração
de aço, que cor, que ação?
Teu cérebro, quem o malha?
Que martelo? Que fornalha
o moldou? Que mão, que garra
seu terror mortal amarra?
Quando as lanças das estrelas
cortaram os céus, ao vê-las,
quem as fez sorriu talvez?
Quem fez a ovelha te fez?
Tygre! Tygre! Brilho, brasa
que a furna noturna abrasa,
que olho ou mão armaria
tua feroz symmetrya?
05 setembro 2010

como professor, não me lembro que já tenha utilizado a televisão como instrumento de trabalho ou referencia em sala de aula;
de fato a programação da televisão educativa traz bons programas, como os programa literários, algumas entrevistas;
no entanto, mesmo as educativas são de assombrar com sua concepção fechada do que seje a sociedade, o futuro, a tecnologia etc
ainda que tentem oferecer alguma diversidade quanto ao conteúdo, este nunca deixa de ser forma, a forma televisão, a forma capitalismo, a forma alienação;
por isso, meus primeiros trabalhos com multimidia na escola foram produções tais como videos de arte e programas culturais de rádio (interna);
penso que a televisão nos fornece um contraponto: ela sempre reduz o mundo a ela mesma, toda sua linguagem é autoreferencial, portanto, precisamos criar fora desse mundo de autoreferência que tende a tudo devorar;
não se trata de bem e mal;
a televisão consiste num produto de uma sociedade cuja obsessão é o um, o mesmo, a autoreferência, a uniformização;
podemos criar existências alheias a esse mundo, ao seu circuito, aos seus valores, aos seus porta vozes;