23 outubro 2007

obrigado por me lembrar
sabe que de um tempo pra cá, desde minhas protoexperiências na reserva e bastante estimulado por seus escritos, decidi levar a frente uma crítica que me parece pertinente para detonar com a mentalidade conservadora e estatizante com a qual me choquei (eu e meu pretenso anarquismo de literatura);
trata-se de traçar os aspectos e o funcionamento dos dispositivos dos aparelhos de captura;
se as reservas eram potencialmente máquinas de guerra, devido a seus focos de poder, sua política de resistência à aliança estado-mercado(patrões), sua economia sustentável, sua política cultural de diferença, como isso foi paulatinamente sendo desmontado e apropriado pelos aparelhos de captura, de que forma se deu a ação de cada um dos agentes que compunham o quadro de interações e os desdobramentos e redefinições constantes das identidades desses grupos e desses agentes;
o que se quer dizer com intencionalidade, ou melhor, que formas de intencionalidade se configuram nas ações de cooptação dos aparelhos de estado sobre esses dispositivos de resistência da máquina;
inclusive refletir se tudo não passou de ilusão e de um complexo de épico, insuflado por figuras quixotescas (complexo de superioridade);
se o que houvera fora sempre mesmo aparelhos de estado manipulando essa massa de ex-seringueiros no âmbito de um projeto de tomada do poder, ou de substituição da hegemonia política;
manipulação que teria vindo por exemplo para a projeção de uma política ambiental, de toda uma legislação a ser disputada e por aí vai, valendo para outros parceiros;
assim estou estimulado a definir os traços desses aparelhos de captura a as faces dessas máquinas de guerra;


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