11 outubro 2007

ive seen the future, brother
it is murder…
the future leonard cohen
the future
o intelectual de estado não é uma pessoa, mas um “estado de espírito”;
todos nós comungamos em certos momentos com o intelectual de estado;
como personagem conceitual ele consiste numa potência, numa intensidade, numa subjetividade que pode ser acionada em cada um de nós, especialmente pela adequação a um consenso;
o problema é irmos nos acomodando a ele, chegando ao ponto de nos cristalizarmos, nos identificarmos com ele;
as funções do pensamento científico positivista, especialmente em sua dimensão de saber pelo saber, quando o objetivismo e o moralismo pedagógico da tradição racionalista, que estabelece, na tradição greco-romana do judaico-cristianismo, a consciência (estreitamente ligada à responsabilidade para saldar suas dívidas, com juros) como supra sumo da humanimalidade, determinam por seus próprios pressupostos, a atividade científica como um aparelho de captura;
o próprio campo moral em que se situa e oculta a gênese dos valores e pressupostos já define essa função;
esse função se apóia na zona de indiscernibilidade entre ciência e religião, região em que a ciência se define por uma questão de fé;
pois a cruzada civilizatória ordenada em torno da razão universal conduziu à prisão insuspeitável porque moral e imperceptível, visto que o que é perceptível para mim é o que é perceptível para mim e só me aproprio do imperceptível por ele o sê-lo para outro;
quando suprimo o outro, para a experiência monótona da monocultura, função do teocentrismo científico, proponho o universo fascista da civilização;

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