20 maio 2007

exibição e debate sobre o documentário La rota del Pacífico

foram diversas as intervenções do público, divididas em dois blocos;

glória perguntou sobre a intenção de inserir os seringueiros e seu problema no filme, questão que muito eu me fazia também; depois, insatisfeita com a resposta, ela mesma voltou ao microfone e comentou sua questão;

emilson deu a mesma resposta que dava pra mim; referiu-se ao problema dessas pessoas que são brasileiros e sofrem essa expulsão;

gerson pegou o gancho para teorizar sobre o nacionalismo do senso comum, cuja ideologia vemos ser reproduzida nos depoimentos, fazendo uma crítica impiedosa à essa ideologia que instaura fronteiras e diferenças;

em minha fala procurei colocar que minhas diferenças em relação ao pensamento de emilson tiveram papel criativo e complementar, admirava seu trabalho e sua convicção otimista que fez com que o filme acontecesse;

sentimos todos a falta do professor marcos afonso que estava em sala de aula e não pode trazer sua turma para a exibição do filme e o debate;

numa pergunta sobre o que tinham os seringueiros a dizer, emilson sagaz passou a palavra para raimundo chagas responder, quando este pode mostrar seu discurso articulado e trazer um pouco o ambiente da floresta, da fronteira e de seus perigos num clima de guerra;

seu pensamento conservador e militarista se fez sentir em sua animosidade aos bolivianos e mesmo seu preconceito com os índios que disse serem pessoas em quem não se pode confiar, criticando o governo boliviano, chamando inclusive evo morales pela alcunha de o índio, sem considerar o conflito numa perspectiva política;

a noite fechou com consistência, os estudantes estavam impressionados com o resultado do debate e seu rendimento, tendo podido estabelecer relações diversas com o que estamos estudando e as perspectivas antropológicas e políticas apresentadas;

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