20 agosto 2009


"É de nossos conhecimentos que a educação no Brasil e no mundo tem alcançado grandes avanços e resultado positivo, graças as novas tecnologias. Todo educador tem que se aperfeiçoar e estar apto às novas técnicas para facilitar o ensino aprendizagem, temos que nos preparar para trabalhar com as novas máquinas existente no mercado de trabalho.
O educador de artes tem que desenvolver formulas de ensinar utilizando: laboratório de informática, data-show, peças teatral, vídeos, câmeras digital e muitas outras ferramentas que a tecnologia oferecem para facilitar as aulas e aprimorar os conhecimentos dos alunos.
Para capacitar os educadores, os governantes estão investindo na formação dos professores e nas escolas, adequando-as para receber as novas máquinas existente no mercado educacional, para desenvolver melhor o ensino aprendizagem, para que o aprendiz obtenha novos conhecimentos e um aprendizado eficaz.
O professor de arte tem que ter habilidade, conhecimento, atitude e tem que estar sempre conectado em tudo que ocorre na sociedade, principalmente na aérea social e cultural, o mesmo deve está atento para as novas tecnologias e ao mesmo tempo observar se os alunos estão compreendendo o que está sendo ensinado.
O professor, como qualquer um outro profissional, tem que administrar bem a vida, na escola,no lazer, na sociedade e até mesmo em sua própria casa, o professor tem que saber muito bem o que faz, o que está ensinando e aplicar com dedicação ao que se propôs."

Esse discurso acima é o que ouvimos hoje quando se fala de educação relacionada às mídias digitais.
Trata-se de um discurso publicitário que visa promover os interesses de um Estado globalizado, isto é, rendido aos interesses das corporações que e seus filmes de hollywood imaginam para nós o futuro da América Latina, da amazônia e do planeta.
Quem tem olhos veja: trata-se de uma descaracda ditadura mercadológica, continuando a sobrepor, com novos ares, os interesses do mercado aos interesses do que antes se costumava chamar sociedade, social, humano etc.
Corremos o perigo de abandonar a educação humanista que o Brasil legou ao mundo na obra de Paulo Freire, uma obra visceral para seu tempo, que, envelhecida, precisa de novos ares, que precisa ser trazida para o nosso universo da educação na era digital.
Somos nós os responsáveis por essa leitura, por pensar uma educação em novas mídias para a américa latina, para uma globalização que seja qualquer coisa que não a yankeezação do mundo, essa marcha fúnebre do consumismo desenfreado.
Pensar uma educação digital para uma amazônia, ou, pelo menos, para um juruá que pretende e executa, a informatização de todas as suas terras indígenas num futuro muito próximo.
Será que a educação à distância continuará um programa dos 'nossos governantes', reproduzindo a mentalidade alienada dos oprimidos-opressores?
Quando a prática do educador que se utiliza das mídias digitais será associada à resistência ao mundo criado pela opressão, a esse totalitarismo, como definiu milton santos à globalização?
Serão essas mídias as formas de proliferar a micropolítica de resistência, ou os velhos aparelhos de controle da religião e do estado potencializados para nos castrar em niveis inimagináveis?

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