25 agosto 2009


como sinalizaram os colegas, podemos imaginar a apropriação das tecnologias na escola de duas maneiras e ambas dependem de como imaginamos o futuro da escola, o que, por sua vez, depende de como imaginamos o futuro da sociedade;
segundo a crítica feita ao longo do século vinte pelos intelectuais europeus, geladamente ignoradas por nossa sociedade publicitária, a modernidade consistiu na apropriação de todos os instrumentos criados para a liberdade do homem e na sua utilização para um controle cada vez mais acirrado;
conforme ele demonstram, não há novidade nisso, visto que praticamente todas as instituições sociais criadas na era moderna têm por função vigiar e controlar;
diante disso fica difícil imaginar um futuro da sociedade ocidental, de sua escola e da apropriação que essa escola fará que sejam voltadas a um controle cada vez maior;
agora se a pergunta é feita voltada para uma prática de resistênia micropolítica, isto é, como eu estou utilizando esses recursos, penso que a resposta pode ser outra;
estamos aqui em cruzeiro apropriando-se das mídias digitais para criar e recriar a realidade de jovens que estão herdando a sociedade sem sentido do consumismo alienado;
a arte, apesar de ter sido englolida em parte pela linguagem publicitária, ainda opera como poderoso agenciamento coletivo de enunciação, como poderosa usina de processos de subjetivação;
enfim
um piparote e tchau...

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