21 janeiro 2009

não se trata apenas de construcionismo, ou melhor de afirmar
qualquer procedimento que não esteja vinculado a uma dinâmica
reproducionista ou representacionista, como já repisamos tanto a
tradição interpretativista das ideologias que recobrem os verdadeiros
sentidos, velha herança ilusória das hermenêuticas bíblicas;
o sentido opera aqui como centro, como uma referência - o verdadeiro -
para as interpretações;
no entanto, e desse centro que nos queremos livrar para poder girar
com maior velocidade, para trabalhar com um eixo que esteja ele
também e sobretudo em movimento;


enfim, trata-se menos de afirmar tal contrutivismo que de desenredar
os pressupostos representacionistas que sustentam todo uma ordem
e uma tradição moral a configurar nosso pensamento e suas verdades;

de um construcionismo produtivista desdobram-se os agenciamentos;
os agenciamentos não lidam com produtos, nem mesmo co a produção
de subjetividades, não se trata de produção;
o agenciamento lida com processos inerentes de subjetivação, não
se desvinculando, portanto, subjetividade e objetividade, linguagem
e realidade;

a que se refere criar quando se lida com agenciamentos;
cria-se algo? cria-se com algo? nos criamos através de algo?
e de que forma ainda somos abatidos em nossa criação por
uma imagem representacionista do criar, pelos valores de uma
ordem da representação, por concepções que advem das
dicotomias típicas entre linguagem e realidade;

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