03 janeiro 2009



dificilmente se poderá, sem alguma pretensão, definir-se hoje os objetivos de uma escola indígena;
a complexidade que atingiram tanto a relação dos povos indígenas com a sociedade ocidental (especificidade política de cada povo, projetos desenvolvido em cada comunidade etc), como a relação do povos indígenas consigo próprios, fez proliferar um sem número de imagens da escola igualmente [in]válidas, das quais não se sabe bem o que vingará a médio/longo prazo;

no acre podemos imaginar uma articulação internacional que vem se desenhando há tempos;

outra contribuição acreana para o quadro nacional consiste na forma com que se percebeu e se tem refletido aqui sobre a política de identidades, a negociação em torno da identidades que pauta a construção de políticas públicas na relação indígenas/estado;
essa política de identidades possibilita lançar um olhar crítico sobre a naturalização em torno de uma concepção de cultura e processos a ela atrelados que não fazem parte do repertório epistêmico dos povos indígenas;
os indígenas podem se apropriar dessas noções propostas pelas políticas públicas, as quais muitas vezes são bastante alheias a seu pensamento, mas que acabam incorporadas em seu repertório político;

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