02 dezembro 2008


nesse embate entre regimes de conhecimento, afirmar a diferença está bem distante do que faz a unesco ao rezar sua missa de um futuro melhor para os povos indígenas através da educação intercultural bilíngüe;
portanto, não se trata de mera inconsistência conceitual ou filosófica, trata-se sim de um problema político, de princípio epistêmico;
trata-se de ignorar todas as brechas, rachaduras, todas as inconsistências de um discurso universalista de modernidade;
mas ignorar em troco de quê?
diante de que necessidade estaríamos?

pode interessar aqui uma unesco enquanto agência de diálogo, enquanto contraponto discursivo visível, ainda em sua função ambígua de homogeneização da diversidade e pasteurização do que seja resistência ao colonialismo universalizante do capitalismo;
mas toma-la como princípio ou foco do debate seria disparate ou tolice;

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