03 setembro 2008




fazer convergir para uma mesma história, absolutizar a história como foi feito com o deus único do monoteísmo judaico-cristão;
essa unicidade dos acontecimentos, esse campo de sentido único circunscrito pelo pensamento coincide com os limites do estado, com a imagem do estado;
por isso a história é importante na configuração do pensamento, por sua imagem do acontecimento que se desdobra da unicidade positivista do representacionismo clássico, inspirado nas verdades dogmáticas e inquisitoriais dos tribunais medievais, para a dialética do devir contra-histórico;

a anti-história dos indígenas, com todos os dispositivos contra-estado vislumbrados nos mitos e desdobrados nos ritos e sistemas xamânicos, consiste numa história dos possíveis;
sua resistência é tanto a da determinação guerreira como a inconstância sistemática que os previne contra a monocultura do pensamento monoteísta;

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