03 setembro 2008



é certo que poucos de nós [que trabalhamos com os índios] pensa em chegar até eles pelo tratamento com esse material [falas, fragmentos ou discursos dos militares no poder, 1964-1984];
todos queremos residir nas etnografias e na mitologia que nos torne cada vez mais íntimos desse pensamento e suas especificidades;
minha escolha pela área, inclusive, se deve a essa possibilidade;
no entanto, para que não tratemos esses temas de forma tão positivada, pode ser interessante um vislumbre sobre as práticas de subjetivação, a corporalidade e a epistemologia/ontologia dedutível do conservador discurso militar;

nas fissuras abertas com o trato a esse material podemos vislumbrar estratégias de desconstrução desse discurso;
para se trabalhar com a concepção de escola e educação me parece importante desconstruir a imagem do conhecimento e das relações de força impressas em nosso corpo e reações, em nossa subjetividade e percepção pelas décadas de ditadura;

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