
passou-se muito tempo em busca de uma ciência que proporcionasse uma imagem precisa ou uma descrição do homem, de sua natureza, de suas propriedades, de sua alma, de sua psiquê;
há tempos se busca uma definição do homem, sua descrição, sua decifração, seu processo de constituição;
das artes à biologia, da filosofia à religião, a psicologia, a antropologia, a economia;
o século que passou nos legou uma miríade de imagens do homem, de sua subjetividade, de sua 'natureza humana';
alinhar essas abordagens, tirar suas identidades e diferenças, analisar suas articulações, perceber o que permanecia e o que se modificava, possibilitou uma projeção da epistemologia que marcou o pensamento ou o exercício, as práticas de ação-pensamento deste começo de século;
isso porque se percebeu sobretudo uma prática de pensamento radicalmente atrelada e marcada por concepções tradicionais de abordagem, de conhecimento, de imaginação;
muitas dessas marcas da tradição se tornaram pressupostos, tantos pressupostos em que se apoiava nossa prática de conhecimento;
pressupostos relativos à linguagem, aos valores etc
detectou-se então que essas práticas se alinhavam pela abordagem objetiva característica do espírito científico;
isso funcionava em relação às diversas imagens que as ciências projetaram do homem moderno;
em que consiste o homem, onde está sua origem comum etc;
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