12 agosto 2008



conhecimento e política
aprender ou estudar gestão como exercício de liberdade ou ensinar gestão como exercício de opressão;
liberdade de pensamento que visa práticas libertárias;
exercitar um olhar libertário sobre a realidade num contexto em que impera a opressão que submete e o medo que não ousa pensar diferente;
a prática da opressão se oculta no silêncio de nossa auto-censura, no cinismo com que educamo nossas crianças para não pensarem diferente, não pensarem absurdos, não desejarem o que não está definido como bom, por pior que seja;
é na educação, principalmente nossa educação de teor moral extremo, nossos dogmas sobre uma educação redentora, nosso provincianismo mais arraigado, que se reproduzem esses esquemas de medo e auto-censura;
especialmente numa educação determinista que pressupõe seus valores na forma de realidade pré-definida a ser apreendida, desprezando a interação perceptiva e a sensibilidade que conduzem a práticas políticas libertárias, visto estar aí assentado o cerne da opressão e do conservadorismo no conhecimento;
imaginar o mundo, imaginar o futuro: eis o que a opressão de um regime fascista suprime nas práticas de conhecimento;
em lugar disso estabelece procedimentos dogmáticos de conhecimento baseados numa realidade pré-definida;

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