03 julho 2008



quando as fronteiras da subjetividade, fronteiras estas bem definidas por um discurso científico igualmente bem definido cientificamente [na economia, no mercado e na moeda da cientificidade, de uma psicocientificidade ou de uma ficticientificidade] são fruto de aberrações da normalidade, é então que a magia selvagem, anti-ciência [ou seja, fantasia] e anti-religião [isto é, heresia] por excelência, desenreda as práticas discursivas de normalização subjetiva;
quando se testa os limites [frágeis limites] da normalidade subjetiva é que os vemos desaparecer sob os contrabandos cotidianos que nos trazem aquém e nos levam além das conformações rumo às deformações monstruosas, às misturas inaceitáveis, às heterogeneidades que redefinem as ordens estabelecidas com os critérios científicos;
é quando se dá o corpo a corpo com os consensos, com as unanimidades que regram as normalidades subjetivas;
é então que se percebe, pois que se lida com, essa dinâmica, com o movimento de atualização diferencial que se embusta na forma acabada de uma subjetividade objetificada ou objetualizada;

processos de cristalização, de coagulação versus processos de desobstrução, de sublimação;
a perspectiva histórica, evolutiva ou progressiva que toma forma na ciência com seus pressupostos pré-estabelecedores, no método histórico com seu procedimento de reiteração de valores, isto é, de afirmação de palavras de ordem;

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