11 julho 2008



inicialmente, o que chama a atenção são os termos com que o autor se refere ao perspectivismo numa síntese esclarecedora: economia da subjetivação associada à sociologia indígena da alteridade em sua deixis cosmológica, em seu duplo aspecto: epistêmico [perspectivismo] e ontológico [multinaturalismo];

outra coisa que chama a atenção é a expressão palavras de ordem sendo utilizada propositalmente de maneira ambígua visto que o termo se refere a um conceito central na filosofia deleziana apropriada pelo nuti;
as palavras de ordem estão associadas a uma concepção modernista da socialidade, sendo que por modernista o autor entende uma concepção da socialidade 'formalista, taxonomista e individualista', termos que me lembram o recorte epistemológico do conhecimento e da linguagem de foucault;
trata-se aqui do objetivo da pesquisa: usar a experiência acumulada [ou o referencial definido] para operar uma crítica [etnograficamente motivada] dessas palavras de ordem;
a experiência consiste nos conhecimentos da economia sociocósmica ou cosmopraxis em suas três dimensões básicas: as economias da preensão relacional, da subjetivação perspectivista e da metamorfose mitopoiética;

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