26 junho 2008



uma política lingüística que afirma a diversidade vem na contracorrente do ensino tradicional do idioma;
esse ensino tradicional que privilegiava o sistema lingüístico, tendo por objetivo um ideal de língua que era projetado numa variante de prestígio social, a norma urbana culta;
lidar com a diferença, com o diferencial exige uma concepção diversa da linguagem;
no entanto, impor a diferença como política públca resulta em remetê-la novamente ao mesmo modelo epistêmico e de educação excludente;
trata-se de domar a fala, dimensão selvagem e imprecisa da língua;


a apropriação da pragmática via análise do discurso, que se tornou um referencial alternativo à velha abordagem historicista do positivismo, ainda não é tomada em todas às suas conseqüências por que desprovida de seu caráter epistêmico, de sua revolução epistêmica e posta para conviver em harmonia com a abordagem historicista do positivismo;
enquanto isso a linguagem permanece chapada à folha de papel e não ganha a rua, não ganha a cor e os movimentos, as dimensões da imanência;

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