27 maio 2008



dentre os problemas necessários a serem considerados visando uma genealogia, uma contextualização sincrônica e política do nosso pensamento, interessa-me deixar de pensar nosso tempo na dinâmica da modernidade latourniana: como uma conquista do homem, da ciência da democracia e passar a assumir essa nossa democracia mais como uma herança que como uma ruptura com as ditaduras militares;
latour desconstrói a noção de modernidade evidenciando seu caráter de valor e sua dinâmica diacrônica, demonstrando a maneira como essa noção pauta nosso pensamento a partir de uma imagem evolutiva;
nesse processo há uma consensualidade gregária que ao autor interessa questionar;
temos herdado um instinto gregário de autoconservação similar quando consideramos a democracia como uma conquista sobre os regimes militares;
a menos que queiramos convictamente nos enganar, não se pode ignorar a intervenção norte-americana no estabelecimento de nossas ditaduras;
só mesmo ignorando essa articulação, já da ordem do senso comum, entre ditadura e programa neoliberal, entre militares e multinacionais, para nos iludirmos com os shows televisionados [diretas já, constituinte] pela mesma globo e os demais meios de comunicação aliados da ditadura;

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