12 março 2008


não há como, não se trata de explicar, ou melhor, não é possível positivar a subjetivação na forma de ciência régia sem corromper sua natureza e sua dinâmica;
a expressão da subjetivação é sua manifestação primeira, sendo o agenciamentos de enunciação a própria resistência ao monismo da ciência régia;
não se fala aqui de concepções, mas de conceitos;
trata-se de uma redefinição de todo o discurso, sua função;

uma abordagem genealógica não pode ser confundida com uma abordagem positiva;
tomar absolutamente o campo gravitacional [em que se move] constituído pela ciência régia, ignorando seus pressupostos, sua gênese etnocêntrica: eis contra o que investe a abordagem genealógica;
a genealogia investe assim contra a idéia de que a tradição do pensamento ocidental equivalha à sua apropriação como saber-poder pelo estado;

seja o pensamento tomado na forma da história, do direito e demais ciências absolutas de estado, seja em relação aos métodos validados por essa ordem, trata-se de investir contra e afrontá-los;


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