02 dezembro 2007

vontade de saber 1
ocorreu então que tomei os resumos dos cursos de foucault no collège de france e ele, em seu primeiro curso, tematiza a vontade de saber, passando a pesquisar as práticas discursivas a partir de modelos teóricos a vontade de saber;
inicia por contrapor dois desses modelos: aristóteles e nietzsche;
dessa contraposição extrai-se dois modelos: no primeiro tem-se os postulados da metafísica clássica, no segundo, um concepção fundada na artificialidade do interesse humano;
duas concepções de distintas ou opostas da vontade de saber, do desejo que move o homem para o conhecimento;
enquanto a metafísica se apóia na harmonia testemunhada pela sensação e no prazer pelo saber, esse outro modelo resulta da luta e da imposição de verdades humanas umas sobre outras;

a seguir, o enunciado que me levou a ter com leibniz em seu discurso de metafísica:

esse modelo de um conhecimento fundamentalmente interessado, produzido como acontecimento do querer e determinando, por meio da falsificação, o efeito de verdade, encontra-se, sem sombra de dúvida, o mais longe possível dos postulados da metafísica clássica;

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