05 novembro 2007

estudantes apresentam pesquisa sobre pinturas corporais monocultura
estabelecidas as escolas, os aparelhos de captura passam a trabalhar seu processo apropriação de características locais,
esse procedimento se disfarça de auto-critica referente a seu modelo homogeneizador próprio dos aparelhos, tal como fazia a própria igreja quando permitia a sobrevivência de elementos da cultura;
no entanto, acaba se tornando o próprio aperfeiçoamento dessa homogeneização promovida pelos aparelhos de captura;
passa a ser uma homogeneização com tempero local, para isso serve o grande modelo da consciência que serve para instalar o grande hospedeiro;
nenhuma crítica radical à escola, a esse modelo de civilização;
ninguém parece querer abrir mão desse modelo falido de civilização, parece que todos acreditam impiedosamente que não há saída;
não vejo que esse seja o espírito do meu trabalho;
vejo que ali não se acredita, não se dá status de realidade para esse grande monstro que funga em nossas costas;
agora vejo tantos espíritos que estão tão arraigados nessa civilização, impregnados de seu espírito que se torna difícil inclusive imaginar algo diferente;
acredito que a imaginação só funciona a partir de um certo ponto quando operamos modificações/transformações/mudanças em nossas próprias vidas, em nossas opções cotidianas, as mínimas opções que penetram a dimensão do desejo, não suprimir desejos pela floresta, por uma consciência ecológica, e sim desejar outra coisa, outro lugar, outras relações, outras vidas;
enquanto eu estiver preso à minha vida, identificado a minha consciência não poderei devir;

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