05 novembro 2007

civilização e barbárie
de fato o governo está investindo na restauração e vai investir mais, vai concentrar-se nas aglomerações, vai tornar insuportável, ou pior, vai melhorar a vida dos que estão no centro também;
essa parece uma idéia interessante por sua contraditoriedade;
como manter a forma de viver sem as facilidades, que facilidades são essas e quais são os seus custos;
no entanto, sem romper com o modelo civilizacional isso se torna pura demagogia;
queremos que as suas vidas melhorem, mas por mais que elas melhorem a curto prazo (luz, escola, salário, hospital) ela piora a longo prazo (poluição, violência e assassinatos, homogeneização cultural);
e ainda ficamos beirando o discurso assistencialista o que é uma lástima;
parece essa lógica do assistencialismo, uma velha forma de captura com os nativos da terra, nossos velhos espelhinhos (consciência) ainda funcionam;
damos o que eles querem e, junto, vai o que não querem;
quem não quer o que é bom;
o que é bom...
dar o que as pessoas querem, o que nós queremos para elas;
como se dá uma operação, uma transformação, uma educação, uma modificação do querer...
queremos coloca-las cada vez mais dentro do mapa, cada vez mais envolvidas em nossos programas em nossos projetos, da mesma forma (de uma certa forma) que a prefeitura de mal taumaturgo;
agora o que é interessante que ela funciona como uma grande escola de civilidade para a população de toda a região, para isso o município é uma sede, para procriar seu modelo pernicioso de civilização;



Visitor Map
Create your own visitor map!