04 outubro 2007


regras da virtude
a noção de virtude para os gregos, ou para aristóteles, está associada à prudência, ao controle do excessos;
foi essa concepção de virtude e de moral herdada por nossa sociedade com as devidas adaptações dos tempos;
a razão, dimensão humana e espiritual, seria a maneira adequada de frear os impulsos, esse nosso lado animal, que nos levam à desmedida;
os valores estão norteados pela consciência, visando a liberdade, liberdade de se fazer o que se quer, em sã consciência;
o homem como animal que escolhe, que possui a razão e, além disso, a consciência, este instrumento essencialmente moral;
ao invés do excesso, da guerra que conduz à extinção, portanto, escolherá a liberdade da prudência, da justa medida;
o desejos consistem na falta de controle, de medida, de razão e consciência;
razão e consciência consistem aqui no sentido "natural" ou evolutivo que a moral atribui ao homem, essa figura universal;
o sentido prático da filosofia seria um imperativo moral: o controle do impulsos;
a via desse controle seria a razão e a consciência;
essa concepção pode ser estendida para a pólis, o regime político que constituiu o nascedouro político da filosofia;
a razão política visava a ordem, o controle dos impulsos sociais;
o valor da ordem aqui é supremo, e a desordem associada à imoralidade, ao que não tem valor, ao que é espúrio;
o conhecimento racional tem ainda o poder de dissipar a ilusão dos sentidos, essa outra instância contraposta ao campo das idéias;

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