23 outubro 2007

desejo de consciência
chamava a atenção dos amigos que iam à aldeia, de daniela e adriana, uma psicóloga e outra pedagoga, a liberdade e o status que tinham as crianças na comunidade;
logo associamos e explicamos esse status pela cultura e principalmente pela política, pois o che ramõi tinha uma relação muito próxima com as crianças e essas tinham uma posição nas noites de canto-dança;
no entanto, conhecendo outras sociedades indígenas vamos notando que a diferença não está neles, mas em nós;
essa liberdade que é dada às crianças, que não são pequenos adultos, que não são tomadas como instintos a serem adestrados, pode agora ser pensada nos termos de uma educação do desejo em lugar de uma educação da consciência;
nesse sentido o caráter histórico de nossa sociedade centrada na consciência teria a marca da diferença e não do consenso;

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