21 setembro 2007

ecolo9ia

saberes da floresta

quando estava trabalhando no projeto saberes da floresta, que desenvolvi na resex chico mendes pelo cta, esses agenciamentos de enunciação tinham um percurso;
no primeiro dia trabalhava-se a noção de movimentos socias, introduzindo-se os processos de devir coletivo, de territórios existenciais que constituiam aquele coletivo;
no segundo dia, quando entrávamos nos valores que caracterizariam esse coletivo e seus devires ainda hoje, começava-se a operar com os agenciamentos de enuciação a partir da problematização dos processos comunicativos que teriam definido as ações, que constituiriam os recursos de resistência dos seringueiros de então;
essas atividades de reflexão e prática projetavam-se na forma de cartografias comunicacionais, nas quais se reconheciam os espaços comunicativos internos e externos das comunidades, em que umas comunidades conheciam as outras por seus processos sociais de comunicação;
para além dos espaços tradicionais, tais como escolas, igrejas e sindicatos, foram identificados e ampliada a noção de espaço comunicacional, abrangendo diversos espaços de produção de subjetividades;
a música é um espaço de comunicação de grande importância; o grupo de jovens mostrou-se também como iniciativa de expressão;
todos eles foram identificados como espaços privilegiados à ação do agente florestal enquanto comunicador, formador de opinião e líder; o caráter técnico do trabalho ganhou sua dimensão humana e política de produção subjetiva;
quando se retomou as ocorrências históricas (tópico 1: movimentos sociais) para projeta-las em possíveis regimes de valor diferenciantes que marcassem sua especificidade (tópico 2: ética do manejo) tal projeção já foi feita tendo em vista os saberes da floresta que marcam a pesquisa (tópico 3: pesquisa dos saberes da floresta);

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