13 agosto 2007

mais uma da série novenário cruzeirense

o discurso positivo está apoiado na primeira pessoa do plural (– nós humanos...), ocultando a do singular, cujo efeito de universalidade não é o mesmo;
esse nós se contrapõe a um eles que permanece oculto, apesar de estar sempre em evidência;
pode ser o erro (como o pecado é o outro, a margem do discurso cristão), ou pode ser ainda a teoria ultrapassada ou o movimento anterior que o evolucionismo, típico do positivismo, julga superar;
a genealogia (– nós quem cara pálida...) orbita em torno de um discurso irônico dirigido a uma terceira pessoa, generalizada e até estereotipada, ainda que segundo seus preceitos virtuais de estereotipação;
essa sua anti-ciência imagina o grande salto anti-positivista da politização da ciência;

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