13 agosto 2007


a distinção entre palavra (arqueologia) e coisa (genealogia) define (nesse contexto) a ruptura com o positivismo;
para a história ou a sociologia positivista não se coloca a (em) questão desse uso político da linguagem para falar/se referir às coisas;
isso faz a confusão dessas instâncias;
ao distinguir e articular arqueologia (saber) e genealogia (poder), rompe-se com (o espelho) a miragem positivista em termos de metodologia, e se conduz à auto-implicação no discurso em construção, desdobrando-se nas práticas correspondentes;
e então, quando nós nos tornamos eles, cabe-nos propor a genealogia de nossas práticas de poder a partir ou articulada à arqueologia de nossos próprios discursos;
no entanto, penso que esse compromisso que nos é cobrado por habermas encontra-se em nosso ponto de partida, em me caso em minhas reflexões sobre mauss e a implicação do tema de pesquisa em relação à metodologia;
talvez isso não se explique, haja algo oculto aí...

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