Algumas perguntas:
>
> Será que todos na Restauração pensam o mesmo,
que o modelo MT é que é bacana e desajável?
> Os que não pensam isto (se os há, como acredito),
dizem o que?
> Há projetos diversos para a Restauração?
> Há grupos representando estes projetos?
> Há diferenças de gênero, idade e religião definindo
estes possíveis grupos ou opiniões?
> Com que tipo de reflexão o Projeto de Pesquisa
pode estar colaborando pra todo este debate
(supondo que haja um debate)?
> Lembro uma vez da Eliza comentando (já faz tempo)
a sua surpresa quando em alguma colocação que esteve
com o Mauro, o viu expressando livremente suas
opiniões políticas sobre determinado assunto
(acho que era época de eleições):
mas como, como pesquisadores não deveríamos
não interferir localmente? Será que eles
não vão ficar muito influenciados e adotar nossas
opiniões só por que somos "sabidos" etc?
Logo ficou claro que não dá pra ficar calado,
e que o Outro espera que vc se pronuncie.
O que ele vai fazer com isso é problema dele,
não está na nossa governabilidade.
O modelo MT pode ser fortemente atrativo,
talvez hegemonico na "opinião pública" da Restauração
[a propósito, o que é isso, opinião pública?],
mas não preciso me curvar a este poder de sedução
- e sim denunciá-lo, cutucá-lo, mostrar suas contradições.
Cada um escolhe o que acha que lhe convém,
mas não preciso assistir a tudo de braços curvados
quando acho que posso contribuir para decisões
mais conscientes. Quando tenho também minha luta.
Abraço,
Mariana
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