20 maio 2007


bem interessante a aula de marxismo do professor calixto, ontem;

parece que entendi alguma coisa sobre o marxismo da segunda internacional, a que ele tanto se refere;

segundo o que entendi, os russos teriam positivado o concepção marxista do socialismo, o que o marxismo da segunda internacional criticaria;

os russos teriam positivado o marxismo ao verem no socialismo o contraponto do capitalismo, ao conceberem o socialismo corporativo, que tinha como modelo o poder do estado;

no entanto, a dialética consiste numa tensão interna ao capitalismo sendo essa a eficácia do socialismo;

assim, o modelo do partido como máquina de tomada do poder resulta da interpretação corporativista do socialismo;

no entanto, essa interpretação corporativista me parece inerente ao pensamento marxista na medida em que tem seus pressupostos em resultando da matriz de pensamento ocidental: otimismo racional que redunda numa concepção messiânica de história e desenvolvimento;

esse pensamento corporativista redefine o marxismo por meio da chave criticista, o marxismo é a máquina dialética do criticismo, o que, me parece, reinvestir na matriz ocidental, ficando entre o otimismo dos credos modernizadores e o ressentimento negativista;

não consigo ver aqui, dada minha tendência estetizante, uma saída metodológica para essa epistéme;


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