05 março 2007

série bichos da florestaquero tomar o texto de jaguaribe como um negativo a ser revelado (para utilizar as metáforas da velha linguagem fotográfica, mas também o processo de contextualização/relativização que se tem buscado contrapor à dinâmica da universalização própria ao discurso científico tributário da consciência evolucionista ou do espírito histórico-transcendental (foucault) que caracteriza o pré-modernidade do século dezenove);
revelar seus pressupostos (e são tantos) por meio do procedimento da contextualização discursiva, tomando-o como contra parte de leitura de um processo que nos interessa (e ao qual mariana sagazmente se refere com o contraponto que estabelece com o texto de boff e sua referência ao perspectivismo (enquanto isso, em compensação...) e enfim com a realidade criada pelo (ou com, se preferem os mais empiristas) perspectivismo;
talvez seja esse o diferencial básico entre contextualização e relativização: o caráter discursivo, textual próprio à contextualização, pois se refere ao trabalho discursivo da antropologia, que se começa a estudar com a ética discursiva e suas especificidades e que será também o procedimento discursivo com o qual se entrará no espaço do direito, dos discursos jurídicos, visto essa área ser marcada pelo tráfego mundo-texto/ realidade-discurso/ palavras-coisas;
por se traçar um contraponto perspectivo, ou seja com implicações políticas e representacional (semiótica), a proposta é mesmo a de elaborar uma contra-realidade para debater o quadro do sociólogo;

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