14 janeiro 2007


os debates sobre a discursividade que conduzem atualmente os trabalhos nesta pesquisa on line conheceram novas vias após o agenciamento de o homem invisível via cine batelão;
a retomada dos conceitos nos tem conduzido a uma intensa bateria de estudos que deverão correr por aqui e à retomada de textos há muito prometidos de retomada tal como os platôs e a teoria do enunciado de foucault com a arqueologia e o que é um autor;
pois é, a viagem a bordo do batelão contribui com os desdobramentos de nossas articulações entre cinema e antropologia simétrica;
este tem sido tema de pesquisas recentes junto ao núcleo de pesquisas em antropologia e florestas visando encaminhar recursos de linguagem audiovisual que operem manobras conceituais, ou seja, criar antropologia audiovisual tendo por princípio a exploração da linguagem audiovisual em suas propriedades específicas para a criação de antropologia com suas propriedades igualmente específicas;
a via encontrada é a da discursividade, que trata a distribuição das vozes ou das perspectivas no texto audiovisual;
o objetivo, para além de compreender a dimensão discursiva da antropologia e o teor político que define a discurividade, consiste em produzir uma antropologia com os recursos disponibilizados pelo debate em antropologia simétrica;
desses recursos, os mais importantes consistem no caráter formal do texto antropológico e sua importância da dinâmica epistêmica que reveste essa simetria;
a simetria destaca o caráter formal do texto antropológico ao dobrar-se sobre si para devir o discurso epistêmico nativo, a forma, inclusive e principalmente, em que esse saber se configura;
portanto, o debate em torno do teor político da linguagem, da forma, da discursividade com a atribuição de autoridade em sua distribuição de enunciados se contrapõe à confusão que persiste em infirmar a antropologia por seu conteúdo e não por sua forma;

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