04 janeiro 2007


onde a psicanálise diz: pare, reencontre seu eu, seria preciso dizer: vamos mais longe, não encontramos ainda nosso corpo sem órgãos, não desfizemos ainda suficientemente nosso eu;
mil platôs3

recorro aos mesmos temas que são os temas de minha preferência e procuro não crer em imperativos que não sejam estéticos;
a construção de subjetividades como devir, esse é um dos temas que flagrei (certo que meio às avessas) em minha pesquisa e que me possibilitou colocar os guarani urbanos da aldeia do jaraguá-sp, em função da detecção de pressupostos censuráveis em que incorria meu discurso, minhas apropriações enunciativas, minhas palavras de ordem científicas;
pois, o modelo com que operava antes de conduzir a crítica aos princípios epistêmicos que sustentam a direção, os vieses autoritários de nossa dinâmica discursiva, esse modelo me mantinha atado a uma determinada e cristalizada concepção de subjetividade;
a crítica da concepção de subjetividade pressuposta em nosso modelo de produção de conhecimento, nossos aparelhos políticos de confecção de saberes, passa a funcionar como um princípio definidor da antropologia;

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