sobre a sua legitimidade lévi-strauss se perguntava censurando: será que não se está com esse perspectivismo a fazer os índios falar mais do que o que estão falando (a tal da superinterpretação);
e eduardo argumenta que teria sido o próprio mestre a nos guiar rumo à saída da interpretação, da prática interpretativa;
teria feito isso ao dobrar a antropologia sobre ela mesma, mostrando a continuidade entre discurso nativo e discurso do antropólogo;
nas mitológicas mesmo invoca uma linguagem mítica, única capaz de falar do mito;
mas já havia proposto tais experiências, fora do universo mitológico, desde seus primeiros textos sobre xamanismo, quando opera as primeiras experiências discursivas em seus textos;
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