26 outubro 2006

Tempo de viagem

A incursão pelo caminho do Pacífico chama a atenção para um outro tempo. Convida à reflexão sobre a compulsão do nosso modelo de desenvolvimento. Propõe um elogio ao ócio.
O que o filme transparece é menos o ritmo das máquinas que ocupam a floresta para a construção da estrada.
O ritmo é o do tempo milenar que acompanha sereno o caminhar desses povos originários e dos que vieram junto a eles compor seu mapa étnico. Ritmo dos rios que confluem num só corpo. Ritmo das amizades que se compõem e amadurecem pelas estradas.
Enfim, A rota do Pacífico remonta à persistência do nomadismo próprio à cultura andina nativa, uma cultura de estrada.
Arrumemos as malas. Tomemos o expresso. A estrada é longa. A viagem fulgurante. O destino é o Pacífico.

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