20 setembro 2006

o desprezo pelo acidental e a incompreensão do acaso e de princípios básicos com os quais podemos nos beneficiar com o caos e sua dinâmica, a partir de experiências que superam nosso campo de acesso e controle, que estão fora de nosso campo de consciência cotidiano, fazem a inépcia da consciência média de um homem ocidental como eu;
reformular este instrumento para lidar com os instrumentos metodológicos do pensamento hoje é um compromisso;
operar com o modelo de consciência forjado nos últimos séculos e décadas pela sociedade ocidental e seu pensamento, sua filosofia, sua religião, podem nos manter num paradigma que pouco poderá nos servir em relação aos problemas de agora;
para o modelo da consciência individual forjado pela psicologia, para objeto de estudo da sociedade capitalista ocidental – sociedade das menos interessantes, psicologicamente – coloca-se o modelo da inteligência coletiva;
sua vantagem inicial é, certamente, estar voltado à imanência e à implicação, servindo de método que implica em prática, num estudo que implica em processo, não em aquisição de idéias;
as idéias passam, aqui, a serem meios e não fins; os fins são os processos envolvendo agentes que formam sujeitos discursivos, que constituem polifônicos enunciativos;


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