12 maio 2006


“quer dizer que pode haver um ‘saber’ do corpo que não é exatamente a ciência de seu funcionamento, e um controle de suas forças que é mais que a capacidade de vence-las: esse saber e esse controle constituem o que se poderia chamar a tecnologia política do corpo.” (vigiar e punir:28)

assim, denominamos de golpe de misericórdia no discurso positivo, a essa passagem em que seguimos, agora, descrevendo a utilização dos antigos mecanismos penais como verdadeiros laboratórios na pesquisa com cobaias, os marginalizados, os quais prepararam as fórmulas de nosso sistema de disciplinas e controle;
desde os sistemas de crueldade até nossos processos de controle virtuais, é no corpo que está concentrada nossa tecnologia de vigília;
é nessa capacidade de programar os softwares que se especializaram ultimamente nosso aparato de vigília e controle, no processo de formatação;
reformulando o tempo e os espaços, todo o arsenal dos rebeldes e malditos anteriores das mais diversas áreas (literatura, poesia, teatro, cinema, música etc) é tirado do campo de acesso dos novos detentos; o tempo da televisão, o espaço das grandes cidades reformula as sensibilidades;

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