06 abril 2006



“A produção como processo excede todas as categorias ideais e forma um ciclo que se refere ao desejo enquanto princípio imanente.” (O anti-édipo: 19)

dobra
o texto se volta sobre seu corpo; constitui-se, alimenta-se de sua matéria; romper com uma concepção de verdade cuja órbita é marcada pelo referente; no impressionismo, por exemplo, volta-se tanto para o corpo do texto, sua linguagem, seus recursos formais de expressão, de impressão, com a o processo de percepção do observador; o texto que se dobra sobre si é efeito de uma disposição que se volta à imanência, problematizando o império do referente;
impressionismo: a produção de percepção passa a ser problema de linguagem, integra o texto como componente; o problema do realismo, da objetividade, da transparência, serve para evidenciar o processo de produção de percepção; desloca-se da órbita do referente, que imobiliza a percepção como dado fixo e natural, pressuposto indiscutível instrumentalizado na reprodução da realista da realidade, para inverte-la, com a aprendizagem da percepção, numa crítica ao realismo positivo e sua postura conservadora; exercitar o devir define-se como um processo corporal, estilístico: muscular;

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