23 setembro 2005

Não foi possível acabar com Deus, ainda temos a gramática.
Aprendemos a pensar (para não dizer que fomos condicionados) racionalmente, ou seja, no âmbito de um padrão, modelo ou paradigma da ordem em que identificamos muitas vezes o objetivo do pensamento com a prática da ordenação, lê-se Deus. Nossa própria concepção de sujeito, a construção social da pessoa, se dá em nossa sociedade pautado antes na ordem que na arte. Esse modelo ou paradigma (ou cultura) recai sobre nossa percepção com um esquema de pressupostos que nos determina a fixar ou identificar o universo criado (instaurado, determinado, herdado) pelos sentidos com todas as capacidades da realidade, ou seja, universos possíveis. Têm sido criadas linhas de fuga pela antropologia contemporânea que remetem esse caráter de nosso pensamento e de nossa ciência a uma tradição metafísica (ou mítica) que remonta aos gregos e se arregimenta com a tradição cristã criada posteriormente.

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