12 março 2008

identidade carcerária
macrocategorias
em lugar de definir ou reforçar as macrocategorias da identidade, aquilo que se define positivamente como o discurso competente da técnica socio-antropo-lógica, como o seu saber-poder de estado, proliferar práticas de subjetivação, assumindo o caráter político desse ativismo;

reduzir os problemáticos processos de subjetivação [quase sempre associados a conflitos: conflitos sociais, conflitos de terra, conflitos], eis a função do antropólogo enquanto intelectual de estado: apaziguar os conflitos como se esses não emergissem como sintomas, confundindo-se cinicamente o sintoma com a chaga;

por trabalhar com focos de subjetivação, o antropólogo se define como aquele especialista em resistência subjetiva, a menos que esteja com os olhos engessados pelos interesses e objetivos do estado;
de outra forma, passa a dar expressão a essa subjetivação, valorizá-la e formulá-la como seu material de trabalho;
em lugar de decepá-la, passa a cultivá-la;


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